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Acho muito louco que me lembro da época em que VOCÊ, Mia, leu esse livro, hahaha. Na mesma época assisti e li Morte em Veneza. Foi uma experiência estranhíssima, e ao mesmo tempo eu mergulhei na história. Agora lendo sobre o TEMPO, meu assunto favorito, em A Montanha Mágica, terei que mergulhar nessa história também.

Babi, que ótima essa discussão de repatriação. É o grande dilema da museologia e dos "grandes museus". Por mim repatriava tudo, foda-se. Mas, claro, é uma discussão complexa que dura séculos, e pelo jeito vai durar muito tempo também. Lembro de minha professora, que disse que participou de um curso sobre isso no MASP. Sagitariana que é, afrontou com uma pergunta lógica e sábia: "e vocês, vão devolver as obras de arte africana que deveriam estar enterradas, como a tradição manda, e não expostas?" - sorrisos amarelos, resposta nenhuma. Os museus, assim como toda grande instituição, reproduzem esse discurso "para inglês ver" de cosmopolitismo, história mundial, "precisamos falar sobre"... mas na realidade é só discurso para atrair um público "engajado". São instituições mantenedoras, conservadoras, políticas. Amo trabalhar com museologia, mas infelizmente é isso. Já dizia o velho Karl: "Tudo que é sagrado é profanado".

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