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Nossa, que texto gostoso. Primeiro, que também sou uma eremita que mal sai da concha, e quando sai sempre leva um pouquinho de ansiedade na bolsa (quando começo a viagem — porque para qualquer bairro que eu vá é uma viagem —, passa). Depois, que temos quase o mesmo tamanho de pé: calço 34/35 hahaha. Depois, ainda, sobre a evocação de memórias... Hoje eu estava lutando com a tristeza no meio da tarde, e certamente o que me ajudou a dar aquele click mental e melhorar foi passar um gloss clássico da avon, de tutti-frutti, que tem o cheiro da viagem que fiz ao sítio do meu avô, e é minha única lembrança dele vivo. Curiosamente, hoje são 16 anos sem meu outro avô. Sei lá, esse cheiro me fez lembrar (inconscientemente até agora) que tenho raízes e não vou cair murcha por aí, como uma planta que não pegou. Não pelo fato de possuir uma família, mas pelo fato de possuir uma memória. Desejo boa sorte com o resultado da prova, amo esta tela do Caspar e me admirei com a de Manet. ♥

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Só consegui pensar: que pés pequenos. :)

E adorei rever E. T. A. Hoffmann, um dos meus autores favoritos de todos os tempos, mas que há tempos eu não retorno nele.

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