Querido leitor, A morte é uma coisa estranha. Nunca soube lidar muito bem com a estranheza da morte porque o que sempre permaneceu foi o sentimento de que a pessoa ainda existia - eu apenas não podia falar com ela. E talvez seja isso mesmo. Talvez o infinito seja o tempo da morte. A espera interminável por uma comunicação que não vai mais acontecer. E o agora, em contraposição, seja a urgência da vida - correr, dançar, falar, estar entre aqueles a quem amamos, tudo no agora, pois o amanhã é esse infinito indizível.
#3 - A eternidade e a semana
#3 - A eternidade e a semana
#3 - A eternidade e a semana
Querido leitor, A morte é uma coisa estranha. Nunca soube lidar muito bem com a estranheza da morte porque o que sempre permaneceu foi o sentimento de que a pessoa ainda existia - eu apenas não podia falar com ela. E talvez seja isso mesmo. Talvez o infinito seja o tempo da morte. A espera interminável por uma comunicação que não vai mais acontecer. E o agora, em contraposição, seja a urgência da vida - correr, dançar, falar, estar entre aqueles a quem amamos, tudo no agora, pois o amanhã é esse infinito indizível.