#21 - Samsara
"limitless undying love which shines around me like a million suns, it calls me on and on across the universe" (the beatles)
Querido leitor,
Não sei dizer ao certo qual foi a minha primeira paixão: música ou literatura. Certamente, as duas caminham lado a lado em meu coração desde sempre. Passei a infância e a adolescência alternando namoros entre essas duas paixões, embora a música, por muitos anos, tenha sido o meu namoro mais firme — ainda que eu fosse às aulas de música lendo e relendo A epopeia de Gilgamesh numa versão adaptada para crianças, a minha grande obsessão literária da infância. Dos 9 aos 17 anos, fiz aulas de música — canto e piano. Fui solista em coral, me apresentava sozinha ou com amigos. O que me fez sair desse caminho foi o fato de que não gosto de ninguém me olhando, e cantar é uma atividade intrinsecamente expositiva. Mas a música sempre esteve comigo, de uma forma ou de outra.
Conforme o ano se aproxima de seu final, o sentimento nostálgico da antiga quase musicista que em mim habita se torna mais forte. Finais de ano eram épocas de ensaios reforçados e apresentações. Eu adorava aquilo — não tanto a ideia de ser vista, mas sim mergulhar em algo que amo tão profundamente. A música é uma das manifestações do sagrado. Nela podemos ouvir a harmonia da natureza e entrar em contato com o que nos rodeia, com os outros e com nós mesmos. Ela torna palpável o espaço vazio que nos cerca. Há algo de mágico em uma melodia.
Lembro de ter cerca de 10 anos e voltar da escola a tempo de almoçar. Meus irmãos, bem mais velhos do que eu, tinham seus afazeres fora de casa — quando por casa estavam, ficavam assistindo à televisão ou de papo com as namoradas. Sempre demorei muito para comer — eu sou uma pessoa lenta, faço tudo devagar e com calma —, então ninguém nunca teve muita paciência para almoçar ou jantar comigo, o que entendo perfeitamente. E aprendi desde pequena a ter esses momentos para mim — momentos em que fico ali existindo, eu, a minha refeição e algum álbum. Houve um dia particularmente especial quando eu tinha por volta daquela idade. Era um dia ensolarado, havia chegado da escola, guardei a mochila, lavei as mãos e fui para a cozinha almoçar. A cozinha era enorme, e nela ficava o toca-discos. Meu pai tem uma coleção enorme de discos de vinil dos tempos em que era DJ nos anos 70, coleção que só foi aumentando com o passar dos anos. Não é difícil pensar no quão incrível isso era para mim na infância. Passeava por entre aqueles vinis como se contemplasse algo sagrado — e escolhia um por dia para ouvir. O daquela vez foi Abbey Road, dos Beatles.
Posso ver vividamente a cena: tirei o vinil da estante, coloquei-o ao lado do toca-discos, levantei a tampa almiscarada e o coloquei na agulha, fechei a tampa e sentei ao lado da caixa de som para comer. A primeira faixa começou a tocar — Come together. Eu mal entendia inglês — tudo o que aprendi foi por conta própria, e eu ainda não havia começado os meus estudos sérios da língua em questão —, mas entendia a melodia. Aquilo era diferente. Claro que eu já havia ouvido uma coisa aqui, outra acolá dos Beatles — meus irmãos faziam algumas playlists que gravavam em CDs e colocavam para tocar de quando em vez, e geralmente havia músicas dos Beatles nelas. Mas eram, em geral, as primeiras músicas deles, não os álbuns da segunda fase da banda que virariam os meus favoritos. Ouvir Abbey Road pela primeira vez foi ser tomada por uma sensação de assombro. De alguma forma, eu entendia que aquilo era especial. Foi a primeira vez de que me lembro de ter consciência do que se pode fazer com música.
Só iria aprender os porquês que tornam aquele álbum tão especial anos depois. Mas a música — assim como a poesia — não precisa ser explicada para ser entendida (o que não é à toa, pois ambas as coisas se mesclam de muitas maneiras). É interessante entender teoria musical para saber articular o que se sente — mas a sensação é puramente intangível. E a sensação de ouvir Abbey Road pela primeira vez aos 10 anos de idade foi de assombro e encantamento. O álbum é incrivelmente lindo. Eu poderia falar sobre como os arranjos são feitos, mas isso não importa, exceto se você for um musicista. O que importa é a sensação que nos perpassa. (Embora eu queira ressaltar que a transição de Golden Slumbers para Carry That Weight é uma das coisas mais lindas que já ouvi.) Mesmo alguém que não entende inglês sabe que Something é uma música doce sobre um sentimento delicado que existe no momento, que nos escapa à medida em que nele afundamos — é o som de uma memória sendo vivida no instante presente.
19 anos depois, Abbey Road continua sendo um dos meus álbuns favoritos — não canso de ouvi-lo, e sempre descubro coisas novas nele, sempre me apaixono por algo diferente. Nele há algumas das minhas músicas favoritas, inclusive Because, que é uma das coisas mais perfeitas já feitas na arte. É delicada e gentil, ao mesmo tempo em que assombra — soa como um eco do passado, uma voz em harmonia múltipla que nos lembra da efemeridade do agora enquanto nos chama ao amor meditativo.
“Love is old, love is new
Love is all, love is you”
Às vezes eu esqueço o quanto a música pode ser mágica — às vezes esqueço o quanto faz parte de mim.
Samsara é um termo do sânscrito que fala, no budismo, sobre os ciclos da vida. A roda do Samsara, seguindo os caminhos do carma, gira — e seguimos por seus caminhos. Mas não apenas nós — tudo tem seus ciclos. Há sofrimento, mas também há beleza — e tendemos a esquecer disso. Pensamos no que gostaríamos de preservar, mas não aprendemos a deixar as coisas irem embora.
No budismo tibetano há a tradição de fazer mandalas de areia. Os monges usam areia tingida sobre uma superfície plana para completar o desenho geométrico da mandala em seções. Durante a feitura da mandala, são realizadas meditações e entoados cânticos — e o próprio ato de lentamente preencher o desenho com a areia colorida é uma espécie de meditação.
Feita a mandala, os monges a destroem. A areia é levada até água corrente e lá despejada. Parece estranho que tanto trabalho — e algo tão lindo — seja destruído simplesmente, deixe de existir, que os grãos de areia coloridos jazam agora no leito de um rio. Mas este é o objetivo: contemplar algo bonito, fazer dele uma meditação, e então deixá-lo ir. O exercício é de desapego. É também um lembrete de que tudo transforma-se e tudo faz parte de um ciclo — a beleza também é efêmera, mas a essência é a mesma, apenas em outros lugares e formatos.
Por que com o amor seria diferente?
Ainda que seu encerramento seja com Her Majesty, o final espiritual de Abbey Road acontece uma música antes, em The End, que termina com os seguintes versos:
“And in the end
The love you take
Is equal to the love you make”
Estes têm sido dias encantados — de diversas maneiras, tanto para o que me deixa feliz quanto para o que me deixa triste. Por vezes, é estranho ser uma pessoa neste mundo, habitar o espaço em forma física, ter um corpo, viver na materialidade. Me lembro umas dez vezes por dia de que é preciso ter paciência e ser gentil — todos estão em uma jornada e ela não é fácil. Estar machucada não é desculpa para ferir os outros.
Peço aos deuses que me ajudem a ser mais gentil com os outros e comigo mesma. É fácil entender que todos têm seus poréns — é difícil aplicar isso para mim.
No início do ano, quando ocorreram percalços, percebi que algo havia mudado: eu não queria mais me proteger. Não queria me fechar para o mundo apenas porque estava com o coração partido. Disse a mim mesma e ao universo que me recuso a me fechar apenas por estar machucada. Estas são as minhas cicatrizes e elas fazem parte de quem eu sou — não vou escondê-las ou me isolar para que outras não possam ser feitas. A vida é feita de possibilidades, e amar nos deixa vulneráveis — tanto a mais amor quanto à perda. É preciso lembrar que tudo é cíclico. Isabel Allende escreveu (em tradução desconhecida para mim, pois a edição em que li era muito antiga e isso já faz uns bons anos) que:
“Talvez a gente esteja no mundo para procurar o amor, encontrá-lo e perdê-lo, muitas e muitas vezes. Nascemos de novo a cada amor, e a cada amor que termina, abre-se uma ferida. Estou cheia de orgulhosas cicatrizes.”
Li isso em 2014, e volta e meia penso nessa citação. Por mais bonita que seja a ideia de exibir suas cicatrizes com orgulho — pois, assim como as rugas ao redor da boca que indicam uma vida de sorrisos, tais cicatrizes mostram o amor vivido e sentido na alma —, somente agora passei a realmente viver isso em paz. Recentemente, três amigos de longa data me disseram em ocasiões diferentes que eu estou em paz — que se as circunstâncias de agora estivessem ocorrendo há alguns anos, eu estaria surtando, ou, no mínimo, completamente perdida. Mas eu estou bem. As ondas batem, molham a barra do meu vestido, algumas conchas me arranham os pés, mas sei que as ondas voltam ao seu lugar e logo estarei seca novamente, talvez com alguns arranhões que contam uma história, apenas um detalhe de uma vida inteira. Sinto uma profunda paz — quando a tristeza vem, permito que ela exista, sabendo que faz parte da vida; ela é uma hóspede ocasional, não a dona da casa. Faço um jantar e com ela converso — falamos dos acontecimentos recentes, damos as mãos, um abraço, e a deixo ir. Em paz.
Descascadas todas as camadas protetoras — o medo, a revolta, o sarcasmo, a agressividade —, o que sobra é o amor. O amor é o centro, é a energia espectral que preenche a casa, o próprio ar que se respira lá dentro. O resto são manifestações do ego que se assustam ao nos depararmos com algo que parece irreal demais num mundo tão difícil quanto este. A realidade materialista em que vivemos nos faz esquecer daquilo que realmente importa — porque aprendemos que o amor, e aqui não me refiro apenas ao amor romântico, mas sim ao amor pelas árvores, pelas pessoas, pelo que nos cerca, pela arte e por nós mesmos, não tem espaço. Aprendemos que o amor é algo para pessoas fracas. E então lembro do discurso que o Padre de Fleabag fez, que ainda é uma das coisas mais verdadeiras que já vi:
“O amor é horrível. Horrível. É doloroso. É assustador. Faz com que você duvide de si mesmo, se julgue […] Então não é de se admirar que o amor seja algo que não queiramos fazer sozinhos. Eu fui ensinado que, se nascemos com amor, então a vida trata-se de escolher o lugar certo para colocá-lo. As pessoas falam muito sobre isso, sobre ‘parecer certo’, que ‘quando parece certo é fácil’. Mas não tenho certeza de que isso é verdade. É preciso muita força para saber o que é certo. E o amor não é coisa para os fracos. É preciso ter muita esperança para ser romântico. Eu acho que o que eles querem dizer com isso é: quando você encontra alguém a quem ama, isso se parece um pouco com ter esperança.”
Tenho pensado muito nesses dias sobre como o amor nunca é errado — o amor não pode ser errado. O amor simplesmente é. Nós nos frustramos porque gostaríamos que ele fosse da maneira como o idealizamos. Mas o amor é uma força — não apenas um sentimento qualquer, mas a força motriz das almas. E como força, não pode ser cerceado em recipientes pré-moldados. Ou amamos ou não amamos — e muitas vezes o não amar, neste sentido, é uma máscara da tristeza, da frustração, da vergonha, do medo de ser rejeitado. Mas não existe rejeição quando verdadeiramente amamos — porque o amor não pede nada em troca. É maravilhoso, é mágico amarmos em conjunto, amarmos e sermos amados — porém, deixamos de amar a quem ainda não despertou para o amor? Não deveríamos; não há nada de errado em amar, embora nem sempre possamos ficar ao lado de quem amamos. Lançamos o amor no ar como quem faz uma prece, para que ele encontre a pessoa amada. Lançamos o amor para o universo e seguimos nosso caminho, sabendo que o amor existe, e mais amor virá, porque ele está em tudo, mesmo quando o negamos.
Pode ser triste ser solitário, mas é mais triste se fechar para o amor.
“It's just that now you're romanticizing some pain that's in your head
You've got tombs in your eyes, but the songs
You punched are dreaming
Listen, they sing of love so sweet, love so sweet
When are you gonna get yourself back on your feet?
Oh, and love can be so sweet, love so sweet”
(The last time I saw Richard, Joni Mitchell)
Em Blue, Joni Mitchell expõe sua vulnerabilidade. Sou uma pessoa lenta — e isso também para conhecer músicas. Quando gosto de um artista, ouço seus álbuns por anos, mergulho na arte por ele feita, e, só depois, ao me deparar com outra música que converse com a minha alma, parto para outros caminhos e novas descobertas. Por isso, não havia escutado Joni Mitchell até o ano passado, quando ouvi Blue pela primeira vez. A delicadeza com que Joni Mitchell coloca seus sentimentos sempre me deixa às lágrimas. Num mundo em que amar virou algo risível, em que somos ensinados a ganhar ao invés de compartilhar, as músicas presentes em Blue tocam por sua honestidade, por falarem de amor e, mais ainda, defenderem a existência do amor mesmo quando ele dói. Porque não é o amor que dói — somos nós, que queremos que ele seja diferente, que o idealizamos de acordo com a vida perfeita que nunca teremos. Por vezes, nos agarramos a algo que já cumpriu seu caminho em nossas vidas. E não damos espaço para aquilo cujo perfume já podemos sentir acariciar nosso rosto vindo na brisa que as árvores nos sopram pela janela. Temos medo de mudar, quando a vida é mudança. A energia circula — e nos tira para dançar.
Sexta-feira foi um dia particularmente difícil, no qual não consegui fazer nem metade das coisas a que havia me proposto. Passei o dia todo — e, para ser honesta, desde quinta — com crise de enxaqueca — que me acompanha desde a infância quando há algum distúrbio dos afetos acontecendo — e não havia remédio que ajudasse. Já cansada, ao final do dia desisti do que tinha de fazer, então começou a tocar uma música do Abbey Road.
Senti que a Mia criança de 10 anos me pegava pela mão e dizia para lembrar de quando descobrimos o que a música pode fazer. Também relembrei de como a música é sagrada e curativa — a enxaqueca passou conforme ouvia as músicas de olhos fechados, me deixando levar pelas melodias e deixando também meu corpo liberar as tensões da semana ao dançar pelo quarto. Às vezes tudo de que precisamos é voltar a sermos a criança que um dia fomos.
E deixar a energia do amor circular.
Em O Zahir, há uma passagem na qual o personagem principal está finalmente, após anos de procura, prestes a encontrar a mulher a quem ama. Mas pode ser que ela não o queira. Então ocorre o seguinte diálogo:
“— Depois de tudo o que fiz para chegar até aqui?
— Não repita isso, ou você não terá entendido nada. O que lhe faz acreditar que o seu esforço deve ser recompensado com a submissão, o agradecimento, o reconhecimento da pessoa que ama? Você chegou até aqui porque este era o seu caminho, não para comprar o amor da sua mulher.”
Li esse livro no momento certo. Tenho pensado muito acerca de como conhecemos as pessoas que conhecemos porque este era o nosso caminho. E o amor que sentimos por elas nunca é errado, nunca é desperdiçado. O amor não é uma mercadoria. Capitalizamos tanto a vida que esquecemos disso. Não deveríamos amar apenas aqueles que podem nos retribuir com mais amor. Se não somos amados em troca, tudo bem — deixemos o amor aflorar no universo e sigamos, sabendo que trilhamos o nosso caminho. O amor se vai, e mais amor vem.
Nós só temos de entender que o amor continua. E então podemos cantar.
Obra de arte da semana
A Bola de Cristal é uma pintura a óleo de John William Waterhouse. A obra foi finalizada no ano de 1902 e exposta pela primeira vez na Royal Academy. Hoje ela se encontra em uma coleção privada.
A pintura apresenta uma jovem moça observando com atenção uma bola de cristal, que segura cuidadosamente com as duas mãos em concha na altura do busto. O cenário foi brilhantemente construído e os elementos que compõem o cômodo em que a jovem se encontra foram distribuídos e organizados em seus mínimos detalhes — uma sala com elementos simples, mas significativos, como o crânio ao lado do livro aberto. Crânio este que foi temporariamente apagado da pintura por um proprietário anterior da obra, que alegava não agregar para doçura da cena retratada. Felizmente após uma restauração a composição original foi retomada. Mas diferentemente desse proprietário em questão, não acho que a pintura seja tão doce quanto parece; na verdade, acredito que o instante em que a composição foi capturada exibe um momento-chave na vida da jovem. Assim que o vento que entra pela janela faz com que a cortina azul se mova, o mesmo vento que faz com que o observador tenha uma ideia de movimento nas árvores do lado de fora, o mesmo vento imaginário que pouco afeta o belo vestido vermelho de veludo da moça. Este mesmo gesto silencioso faz com que tudo se conecte num momento decisivo para a jovem. O momento em que ela tem um vislumbre de seu futuro.
Me lembro de que já citei em uma das edições da newsletter uma de minhas pinturas preferidas, Stitching the Standard (1911), de Edmund Leighton. Naquela ocasião, eu escrevi como aquela pintura me faz sentir tranquila; acredito que The Crystal Ball tem um efeito oposto em mim. Também observo essa pintura e ouço apenas silêncio, mas o movimento que o vento imaginário faz ao entrar pela janela torna a pintura ruidosa. Assim como a expressão da moça que observa a bola de cristal com atenção. Não dá para saber o que ela viu — acho que é uma daquelas obras que a gente consegue criar histórias observando os personagens retratados. Ela terá um feliz para sempre? Sua expressão apresenta apreensão ou serenidade? Não é possível saber, assim como não podemos ter essa resposta. O futuro é mutável e muitas vezes não depende apenas de nós. E as poucas vezes que de alguma forma conseguimos ter um pequeno vislumbre do que pode vir a acontecer, pode não ser o que desejamos, esperamos ou sequer acreditamos. Afinal, contos de fadas podem até existir, mas é preciso lembrar que essa visão higienizada e feliz que temos hoje dessas histórias em nada tem a ver com as versões originais dos contos de fadas. Mas acredito que o que podemos fazer é viver o dia a dia e esperar para que o vento imaginário se torne real, e que mesmo silencioso, faça com que as tramas do destino nos guiem para onde devemos estar e para quem devemos encontrar.
Por hoje, é isto, gente.
Enquanto escrevia esta edição ontem pela manhã, caiu a internet por causa de uma manutenção na rede — e só voltou à noite. Portanto, o encontro de Édipo Rei no Clube do Livro QC acontecerá hoje, domingo, daqui a pouco, às 16h, já que não pôde ser realizado ontem. A internet caiu no momento em que escrevia sobre a mandala de areia dos monges tibetanos — foi inconveniente, mas também me fez pensar que é importante fazer pausas e exercitar a paciência. A vida tem seus inconvenientes, mas tudo volta ao seu lugar no tempo.
Reflexões à parte, em dezembro leremos O Natal dos fantasmas no Clube do Livro QC. O encontro acontecerá no dia 16/12, às 16h. Para participar, basta entrar no grupo do telegram — é por lá que conversamos sobre as leituras que estamos fazendo e também é por lá que envio o link para a videochamada na qual conversaremos sobre o livro do mês.
Se cuidem e bebam água. :)
Abraços,
essa edição foi linda, obrigada por escrevê-la 💜
acho que essa acabou de virar minha newsletter favorita!